De uma cidade pioneira às iniciativas populares nos anos 1990, responsável por expandir estruturas de cuidado coletivo como a saúde pública, assistência social e universalizar a educação, nós – os comuns – nos tornamos mais pobres com a precarização da nossa riqueza e serviços públicos. É preciso gastar muito para se ter o que era acessível antes. Nossa luta é para expandir os espaços de socialização do povo na cidade, da saúde ao lazer.

Questionamos, enfrentamos e combatemos as falsas propagandas, mostramos que atrás de uma das cidades mais lindas do país se escondem políticas do desleixo e do descuido. Formas ativas de fomentar a desigualdade, a miséria extrema e o desespero de uma população foram colocadas a cabo desde Beto Mansur. O Plano Diretor desabriga, as políticas de assistência desassistem e adoecem servidores. As famílias endinheiradas que se sentem donas da cidade e suas construtoras enriquecem ainda mais. Aqueles que ainda conseguem permanecer na cidade, precisam gastar cada vez mais sua renda para seguir morando em Santos. 

Débora enfrentou os privilégios dos políticos votando contra os aumentos abusivos de salários, lutamos juntos com ela pela valorização dos servidores, defendemos no plano diretor áreas a serem destinadas à moradia popular, fiscalizamos e combatemos a precarização no atendimento à saúde da população, construímos o maior conjunto de projetos antirracista e feminista da história de Santos. Queremos seguir nossa luta de criação da Santos da Maioria, sem jamais nos curvarmos aos poderosos que dominam a cidade.

É diante deste diagnóstico que afirmamos também nosso apoio a Telma de Souza, em uma frente de esquerda para disputar a prefeitura de Santos.